O importante é que se faça justiça.
Os pormenores fazem sempre toda a diferença. Hoje, durante a noite, resolvi debruçar-me sobre o caso DSK e estranho o facto de ainda não se ter falado nos detalhes. Ora, pela experiência que tenho pelo mundo fora, nenhuma empregada vem limpar o quarto no último dia, antes do check out do cliente. Uma das razões é o cliente poder querer prolongar a sua estada. Como é que a empregada não se informa se o cliente já saíu ou não (ainda para mais tratando-se de uma suite presidencial e de um hotel daquela categoria (?)) com a agravante de teraprov eitado a saída de um colega que trazia os restos do pequeno almoço para entrar no quarto sem utilizar o seu cartão pessoal para abertura da porta. E como é que é possível que a meia hora de se sair para ir apanhar um avião, o quarto pareça estar vazio, pronto a arrumar? Onde estavam as malas...? Dentro dos armários? Diz-se ainda que a senhora não fazia a mínima ideia de quem se tratava. Francamente, tenho dificuldade em acreditar. Os empregados falam entre si e sobre tudo. E tratando-se de suites presidenciais, mais curiosidade têm para saber de quem se trata.
E sendo informado como é DSK, casado com uma mulher que nasceu em NY e que, neste momento escreve um livro sobre a América, desconhecia o show à americana, sobretudo quando se trata de assédio sexual com tentativa de violação? Desconhecia como os tribunais utilizam uma justiça a que chama de exemplar, por ser transparente e transmitida ( quando se trata de figuras públicas) para todas as televisões do mundo, não fazendo diferença entre "miúdos e graúdos"?
Até o cidadão comum assistiu a "n" casos ao longo da história de nomes conhecidos a serem expostos e humilhados, e DSK desconhecia este tratamento?
E Dominque-Strauss-Kann tem impulsos libidinosos ao ponto de se esquecer, de uma assentada, o cargo que ocupa...?
Estranho, muito estranho...
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