“Se alguém não ouviu Wagner em Bayreuth, então essa pessoa não ouviu nada! Leve muitos lenços porque vai chorar imenso. Leve também um calmante, porque se vai exaltar até ao delírio.” - diz sobre Wagner, Gabriel Fauré, também compositor.
Wilhelm Richard Wagner o controverso compositor, maestro, intelectual, activista político e representante do neo-romantismo alemão, será objecto de uma conferência que terá lugar na Culturgest pelas 18:30 dos dias 08, 15, 22 e 29 de Janeiro, da responsabilidade de Eugénio Harrington Sena, um dos sócios fundadores do Círculo Richard Wagner Portugal.
O seu posicionamento político deu-lhe alguns amargos de boca obrigando mesmo a um afastamento do país.
Mas Wagner tinha um sonho: acreditava na criação de uma música nacional que, baseada nos mitos de origem do povo alemão e na criação da identidade colectiva, fosse capaz de educar e formar um novo homem, uma nova sociedade.
Declaradamente anti-semita talvez por isso tenha sido o compositor favorito de Hitler. Mas a música e a rebeldia foram sempre uma constante na sua vida. Entre Paris, Londres e a Alemanha foi criando a sua música, magnífica sem dúvida e vivendo os seus amores, tão perturbantes e conturbados quanto o seu pensamento.
Wagner também escreveu e dissertou sobre quase todas as questões inerentes ao Homem, como política, religião, arte, filosofia e é essa sua capacidade verdadeiramente espantosa que o tornam um dos génios mais singulares dos últimos tempos.
São estas “nuances” da vida e capacidade criadora de Wagner que serão analisadas em “A Revelação de Wagner” que tem início pelas 18:30 de 08 de Janeiro no Pequeno Auditório da Culturgest em Lisboa.
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terça-feira, janeiro 08, 2013
“A Revelação de Wagner”, uma conferência na Culturgest
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