Especialistas britânicos prevêm que alguns tipos de cancro possam transformar-se numa doença crónica já dentro de cinco anos, graças a um "tratamento revolucionário" .
Quando for possível ter a totalidade da sequência do ADN do tumor, alguns tipos de cancro passarão a ser "doenças crónicas" em vez de "sentenças de morte". O discurso esperançoso é de especialistas britânicos do Instituto para a Investigação do Cancro, em Londres, que prevêm que o "tratamento revolucionário", com base no genoma do cancro - e, portanto, adaptado a cada caso -, esteja disponível já dentro de cinco anos.
A técnica poderá aumentar a esperança de vida de pacientes, por exemplo, de meros meses para mais de uma década, com relativa saúde.
"Deviamos aspirar à cura para o cancro, mas para algumas pessoas em estados avançados da doença, será uma questão de lhes permitir viver por muito mais tempo", explica o professor Alan Ashworth, responsável do instituto.
Para isso, os investigadores querem criar uma base de dados de ADN que permita identificar vários genes responsáveis por cancros, num projeto que deverá custar mais de 3,5 milhões de euros.
(in Visão)
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