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sábado, novembro 13, 2010

 Temos de nos

  tornar  na mudança

  que

 queremos

 

 ver.

(Gandhi)

3 comentários:

  1. Passeemos então pelo loft acompanhados Night and Day por Cole Porter, subamos ao mezanino honrando Le Corbusier, descansemos olhar e mente com Gauguin. Let´s beguin the beguine. Não me parece que consiga ser sucinto mas vou tentar.
    A primeira estória, que mete o FBI, é relativamente vulgar. Há já várias corporações policiais que recorrem a videntes para ajuda principalmente na descoberta de pessoas desaparecidas mas também noutros casos. A figura mais mediática é Allison DuBois que cedeu o nome e o estilo à personagem homónima da série Médium. No entanto, as Selecções do Reader’s Digest publicaram, há um bom par de anos, talvez uns 20, uma estória curiosa. Um alpinista desapareceu não sei exactamente onde, se na Europa ou nos Estados Unidos e as buscas acabaram por ser interrompidas ao fim dalguns dias pois não se encontrou o corpo. A mãe, em desespero de causa, deslocou-se ou contactou, reconheço que já só me lembro do essencial, um monge budista tibetano. O monge não só informou que o rapaz ainda estava vivo como conseguiu dar indicações suficientes para o irem encontrar, extremamente depauperado, numa espécie de caverna onde tinha ficado encerrado pela neve. Há uma vasta filmografia sobre o tema, alguma efabulada de modo a tornar mais ou menos inverosímil esta capacidade – digo eu – como, por exemplo, o filme Suspect Zero com Aaron Eckhart, Ben Kingsley, Carrie-Anne Moss. Entre mais e menos interessantes que abordam a temática da vidência ou da capacidade de sentir a presença de entidades, é este o termo usado no milieu, posso citar alguns bem conhecidos: Dragonfly com Kevin Costner, Susanna Thompson; The Sixth Sense com Bruce Willis, Haley Joel Osment, Toni Collette; The Others com Nicole Kidman, Fionnula Flanagan, Christopher Eccleston; Always com Richard Dreyfuss, Holly Hunter, John Goodman, Brad Johnson, Audrey Hepburn.
    Há um, bem curioso, o Flatliners com Kiefer Sutherland, Julia Roberts, Kevin Bacon, William Baldwin que aborda o tema sob uma perspectiva interessante que é a do que acontece, ou pode acontecer, no estado de inconsciência.
    (continua no post seguinte)

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  2. (continuação)
    Seria fastidioso referir muitos mais filmes de modo que limito-me a mais um ou dois: Yesterday's Children. Este tem a particularidade de se basear em factos reais que foram investigados e confirmados pela BBC. Embora entre pelo terreno da reencarnação, começa com visões de coisas ignoradas pela vidente. Sinopse: Yesterday's Children de Marcus Cole com Jane Seymour, Clancy Brown, Kyle Howard, Denis Conway): Baseado no livro autobiográfico de Jenny Cockell que relata os factos reais por ela vividos, o filme conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny inicia uma longa e difícil jornada em busca dos seus filhos da vida passada, após vencer a resistência da sua família que acaba por ajudá-la na sua busca.
    Um link do The Independent que aborda esta estória: http://www.independent.co.uk/arts-entertainment/families-and-mothers-ghost-makes-seven-jenny-cockell-believes-she-is-the-reincarnation-of-an-irishwoman-who-died-62-years-ago-her-determination-to-meet-her-children-who-are-old-enough-to-be-her-parents-has-reunited-a-shattered-family-seth-linder-reports-1411415.html
    Finalmente, de acordo com as informações que fui recolhendo, o filme What Dreams May Come de Vincent Ward com Robin Williams, Cuba Gooding Jr., Annabella Sciorra e Max Von Sydow parece ser um dos mais interessantes e completos relativamente à vida depois da vida.
    Par finalizar este nosso encontro, esclareçamos o que quero dizer com as informações que fui recolhendo. Quando me decidi a tentar perceber mais alguma coisa do que me rodeava de acordo com o que já antes descrevi, fui contactando pessoas e instituições que se dispusessem a falar das suas experiências – fui andando até chegar a Espanha – e fui anotando as respostas às mesmas perguntas até que me foi possível ter uma ideia geral de pontos fundamentais em algumas matérias.
    E ficamos por aqui. Portanto, a primeira estória está hoje razoavelmente documentada nomeadamente integrando situações de pessoas já falecidas o que já deriva, como constataste, para outro campo que é o da comunicação com os mortos, tema que parece fazer confusão a muita gente apesar de ser recorrente na Bíblia. Adelante.
    Desculpa a extensão, creio que exagerei. Valha-nos o olhar de Gauguin que é jovialmente repousante e a alegria do Cole Porter. Agradeço à anfitriã a disponibilidade e o aconchego do mezanino.
    AK

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  3. Muito obrigada, Anton. Que dizer? Para mim não exageraste nada e consegui dormir no dia seguinte. Sou eu que agradeço a tua amizade.

    Passemos ao salão, ao encontro de Wagner e Caravaggio.

    Abraço AK!

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