Onde estou não neva mas está um razoável frio de que os meus pés se ressentem. Por culpa minha que não os enroupei devidamente. E continuam só vagamente tépidos. Mudando de tema. Estive a ler toda a prosa atrasada, e agradeço os ensinamentos que nos vais dando sobre o poder do agora e, se achares bem, gostaria que dissesses o seguinte: num daqueles dias estranhos que descreveste, pareceu-te que as pessoas à tua volta se interessaram pelo que se passava ou ignoraram-te olimpicamente? é uma curiosidade. Este fim-de-semana espero retomar o nosso diálogo. Diverte-te a fazer bonecos de neve e vinga-te na vizinhança com umas bolas certeiras.
Muito curiosa a tua pergunta! Claro que a curiosidade ainda aumenta mais quando começo já a magicar o significado que isso poderá ter...
No jantar, eu estava acompanhada por uma colega à minha esquerda sentada num canto e por um colega à minha direita, sentado no outro. Ensanduichada, portanto! Claro, que as pessoas que estavam comigo não puderam ficar indiferentes e ambos comentaram sobre qual teria sido a razão para que o homem não se tivesse dirigido a um dos cantos e se desse ao trabalho de ir junto da pessoa mais distante. Eu comentei que este tipo de situação me acontecia com frequência e o meu colega respondeu algo que não me lembro, pois quase em simultâneo, a minha colega dá uma resposta que me surpreende, pois nunca me passaria pela cabeça poder ser essa a motivação. Disse ela:
- É por teres cara de boa pessoa.
Quando entro no autocarro, como a situação era tão caricata, fiquei com a ideia que as poucas pessoas que se encontravam lá dentro acharam que os intervenientes na cena ( eu e a louca) estivessem a brincar. Depois, como a louca não se sentou junto de mim, achei que pudessem ter, eventualmente, pensado que se tratava de uma qualquer zanga momentânea, dada a reacção de de duas pessoas que pela cara se que não tinham percebido nada. Só eu tive tempo para me perceber o absurdo. Tudo se passou muito rapidamente, desde o momento em que a porta do autocarro se abriu até eu me sentar no banco em frente. A mulher pressionou-me logo à entrada e fez o resto de pé enquanto eu já estava sentada.
E agora, qual é o veredicto, KO?
Aguardo ansiosamente a retoma do diálogo.
Os bonecos talvez os faça...quanto ao resto, basta-me vê-los da janela ou na rua, impávidos e serenos, a escorregar no gelo... (ihihih).
Onde estou não neva mas está um razoável frio de que os meus pés se ressentem. Por culpa minha que não os enroupei devidamente. E continuam só vagamente tépidos. Mudando de tema. Estive a ler toda a prosa atrasada, e agradeço os ensinamentos que nos vais dando sobre o poder do agora e, se achares bem, gostaria que dissesses o seguinte: num daqueles dias estranhos que descreveste, pareceu-te que as pessoas à tua volta se interessaram pelo que se passava ou ignoraram-te olimpicamente? é uma curiosidade.
ResponderExcluirEste fim-de-semana espero retomar o nosso diálogo.
Diverte-te a fazer bonecos de neve e vinga-te na vizinhança com umas bolas certeiras.
Oh, Anton, que bom sentir-te por aqui.
ResponderExcluirMuito curiosa a tua pergunta! Claro que a curiosidade ainda aumenta mais quando começo já a magicar o significado que isso poderá ter...
No jantar, eu estava acompanhada por uma colega à minha esquerda sentada num canto e por um colega à minha direita, sentado no outro. Ensanduichada, portanto! Claro, que as pessoas que estavam comigo não puderam ficar indiferentes e ambos comentaram sobre qual teria sido a razão para que o homem não se tivesse dirigido a um dos cantos e se desse ao trabalho de ir junto da pessoa mais distante. Eu comentei que este tipo de situação me acontecia com frequência e o meu colega respondeu algo que não me lembro, pois quase em simultâneo, a minha colega dá uma resposta que me surpreende, pois nunca me passaria pela cabeça poder ser essa a motivação. Disse ela:
- É por teres cara de boa pessoa.
Quando entro no autocarro, como a situação era tão caricata, fiquei com a ideia que as poucas pessoas que se encontravam lá dentro acharam que os intervenientes na cena ( eu e a louca) estivessem a brincar. Depois, como a louca não se sentou junto de mim, achei que pudessem ter, eventualmente, pensado que se tratava de uma qualquer zanga momentânea, dada a reacção de de duas pessoas que pela cara se que não tinham percebido nada. Só eu tive tempo para me perceber o absurdo. Tudo se passou muito rapidamente, desde o momento em que a porta do autocarro se abriu até eu me sentar no banco em frente. A mulher pressionou-me logo à entrada e fez o resto de pé enquanto eu já estava sentada.
E agora, qual é o veredicto, KO?
Aguardo ansiosamente a retoma do diálogo.
Os bonecos talvez os faça...quanto ao resto, basta-me vê-los da janela ou na rua, impávidos e serenos, a escorregar no gelo... (ihihih).
Agarremo-nos ao agora firmemente!
Obrigada, Kota.
Dado o adiantado da hora:
ResponderExcluir- leia-se só um "de"
- leia-se que pela cara se "via"
Leia-se 00h52!
ResponderExcluirNão sei onde acertar as horas...
KO, venho só acrescentar que, de uma forma geral, os dois episódios passaram despercebidos.
ResponderExcluirbj