Acho, acho. Chegámos a um ponto em que há jovens que não sabem que as laranjas vêm duma árvore e que não sabem de onde vem o leite que está nos pacotes (exemplos verdadeiros). Por isso, se as pessoas não se aproximam nem sequer olham para a natureza, acho muito bem que a natureza - seja de que modo for - chegue às pessoas. Se me perguntas se gostaria de viver naquele prédio, cruzes, credo, tarrenego, não! Gosto do meu jardim pequenino, de cortar a relva, de controlar o crescimento das árvores, etc. Mas acho muito bem que ponham flores, plantas, jardins, arbustos em todo o lado que se lembrem. A natureza é vida, nem que seja pendurada num 27º andar.
Por outro lado, faz-me lembrar os parques de estacionamento que vi em Las Vegas. A maior parte dos prédios têm como inquilinos viaturas até ao 13 andar, o método encontrado para dar vazão a tanto carro poupando espaço. Foi falta de lembrança, pois podiam ter plantado um arbustozinho nos tubos de escape...
Com aquela densidade não parece razoável que alguém lá viva. Mas não será pseudo-vida. A natureza arranja sempre maneira de desenvolver a biodiversidade. Não digo que apareçam esquilos por lá mas atrairá de certeza aves, insetos e rastejantes que se desenvolverão de acordo com as condições do meio. As experiências que se têm feito com jardins suspensos em prédios têm estado a resultar bem. Ao que chegámos... dizes bem. Chegámos a um estado de verdadeira indigência quanto à nossa relação com a natureza e tudo o que nos rodeia. As pessoas nem sequer vêem o que está à esquerda e à direita do seu caminho.
Bonito!
ResponderExcluirEste link também é bonito
http://travel.nytimes.com/2012/05/27/travel/how-i-fell-for-lisbon.html?pagewanted=all
Eu Gosto!
Achas?
ResponderExcluirÉ tudo o que a natureza não é, uma natureza dirigidamente formatada! É o anti natural por natureza!
Se não houver alternativa, lá terá que ser...
Espreitei o teu link e é muito interessante! Agora Lisboa anda na berra!
Acho, acho. Chegámos a um ponto em que há jovens que não sabem que as laranjas vêm duma árvore e que não sabem de onde vem o leite que está nos pacotes (exemplos verdadeiros). Por isso, se as pessoas não se aproximam nem sequer olham para a natureza, acho muito bem que a natureza - seja de que modo for - chegue às pessoas. Se me perguntas se gostaria de viver naquele prédio, cruzes, credo, tarrenego, não! Gosto do meu jardim pequenino, de cortar a relva, de controlar o crescimento das árvores, etc.
ResponderExcluirMas acho muito bem que ponham flores, plantas, jardins, arbustos em todo o lado que se lembrem. A natureza é vida, nem que seja pendurada num 27º andar.
Presumo que ali não viva ninguém...
ResponderExcluirEu diria que nestas condições é uma pseudo-vida.
Por outro lado, faz-me lembrar os parques de estacionamento que vi em Las Vegas. A maior parte dos prédios têm como inquilinos viaturas até ao 13 andar, o método encontrado para dar vazão a tanto carro poupando espaço. Foi falta de lembrança, pois podiam ter plantado um arbustozinho nos tubos de escape...
Ao que chegámos...
Com aquela densidade não parece razoável que alguém lá viva. Mas não será pseudo-vida. A natureza arranja sempre maneira de desenvolver a biodiversidade. Não digo que apareçam esquilos por lá mas atrairá de certeza aves, insetos e rastejantes que se desenvolverão de acordo com as condições do meio. As experiências que se têm feito com jardins suspensos em prédios têm estado a resultar bem.
ResponderExcluirAo que chegámos... dizes bem. Chegámos a um estado de verdadeira indigência quanto à nossa relação com a natureza e tudo o que nos rodeia. As pessoas nem sequer vêem o que está à esquerda e à direita do seu caminho.
Sejamos as exceções!
ResponderExcluirSe vivesse ali era para ver os esquilos chegar...