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sábado, dezembro 04, 2010

A minha avó faria hoje 99 anos!


Foi das pessoas que mais gostei na vida.



    Parabéns Loló! 
  

3 comentários:

  1. A Loló deve ter gostado deste post. Fizeste bem em o colocar.
    E reencontremo-nos no mezanino que o tempo não está para grandes exteriores ao ar livre. A junção Wagner/Caravaggio até que não está mal lembrada: ambos foram inovadores nas suas áreas, ambos andaram sempre a fugir à polícia, ambos eram figuras não muito recomendáveis e ambos conseguiram reconhecimento a contrario: Wagner tem como obra mais conhecida a Marcha Nupcial e Caravaggio é conhecido como pintor religioso. Hélas!
    Segundo tema: localidade espanhola. Estamos mal porque tenho muito pouco a dizer sobre o aspecto específico que referes. Há alguma filmografia sobre o assunto e, já agora, esclareçamos este ponto da filmografia. Quando refiro alguns dos filmes existentes não é por gosto de mostrar que existem mas pelo seguinte: de acordo com variadíssimas pessoas que afirmam ver o que os restantes não vêem, boa parte dos filmes de ficção científica mostram seres, bonitos ou horrorosos, que são efectivamente visíveis em determinadas situações. Aliás, dizem com bastante placidez que, para serem tão semelhantes, é porque quem os desenha também os deve ver nem que seja em sonhos. Portanto, regressemos ao ponto antes deste esclarecimento. Sei que há alguma filmografia sobre o assunto mas não a tenho catalogada. E também não tenho muitos dados sobre esta matéria. A única circunstância em que tive alguma aproximação a situação aparentada foi a seguinte: numa quinta perto duma zona costeira os miúdos costumavam andar pelos arredores, a correr, de bicicleta, etc. Uma das miúdas não gostava de passar em determinada zona porque não se sentia bem. Nada em especial. Passados tempos, visitei novamente essa zona com uma pessoa sensitiva que tentou instintivamente afastar-se da mesma zona que a pequenita. Quando lhe perguntei porquê foi com bastante relutância que acabou por dizer que aquele espaço devia ter sido um cemitério provavelmente há alguns séculos. Quando tentei que me dissesse mais alguma coisa, lateralizou a conversa pelo que não insisti. Não sei se viu ou apenas sentiu alguma coisa porque nunca mais calhou falar do assunto e quando lá retornei a família da quinta tinha-se desfeito e já não havia miúdos a cirandar por ali. Portanto, lamento muito mas tudo o que pudesse acrescentar não seria de informação directa e, da indirecta, tens uma internet inteirinha à disposição.
    AKO

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  2. 2ª parte
    Mas aproveito o embalo para te colocar uma dúvida: se bem entendi relativamente à tua estória (é das poucas palavras “modernas” que assumo corresponderem melhor às nossas histórias quotidianas) do restaurante e transporte, não há dúvidas que os teus colegas e outras pessoas no transporte viram e ouviram as duas pessoas que te interpelaram. Correcto? É que, na altura, ocorreram-me duas hipóteses que parecem ser as mais vulgares: há quem veja outras pessoas que mais ninguém vê, digamos que de X para Y e há pessoas que vêem outras em outras, ou seja, A olha para B e não vê B mas C ou D ou outra pessoa qualquer. O que acontece é que há pessoas que não estando treinadas em distinguir as situações, incorrem em erro. Dois exemplos práticos: o X e o Y. Uma senhora entra num autocarro e, havendo lugares sentados, fica de pé. Porquê? Porque quer, obviamente. Sim e não! Pode acontecer que ela olhe e veja todos os lugares ocupados. Creio que é o brasileiro Divaldo Franco que conta a seguinte estória: sendo empregado das Finanças levantava-se regularmente para atender clientes… que mais ninguém via. Após umas quantas gaffes, passou a olhar para um colega que ou lhe acenava que sim e ele ia atender ou lhe acenava que não e ele ficava sentadinho. A outra hipótese: o A e o B,C,D, etc. Conheço quem tem muita dificuldade em reconhecer as pessoas porque, na maior parte das vezes, vê caras diferentes em cada pessoa, olha para ti e vê uma cara mas amanhã olha para ti e pode ver outra cara.
    Não me cabe explicar estas coisas, limito-me a relatá-las. Como já disse, procuro entendê-las á luz de leituras diferentes da realidade mas não é fácil.
    E fiquemos por aqui. Wagner afasta-se nos seus mares tempestuosos, Caravaggio apaga definitivamente a luz e eu recolho à toca. Blue fica a olhar para o mar e vai reler um pouco de Ulrich Tolle, dito Eckhart Tolle.
    Sweet dreams!
    AKO (Anton Kota Ortónimo)

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  3. Fiquei banza, AKO!!!

    Sim sim, Graças a Deus, as pessoas viram as carinhas todas!

    Uff!!! Engraçado como, só pelo facto de perguntares, eu sinto, logo, a necessidade de me questionar...

    Não há vez que não me lembre do filme À Meia Luz que vi há anos, com Ingrid Bergman e Charles Boyer em que este tenta enlouquecer a primeira, negando ou desmentindo todas as certezas que ela tem. Na altura, para além de ser muito nova, era seguramente mais ingénua e fiquei muito impressionada com aquilo que se podia fazer a uma pessoa. O mesmo deve acontecer nos tribunais e afins ao ponto de levarem inocentes a confessarem-se culpados, vencidos pelas "injecções de contradições".

    Obrigada por tudo mais uma vez, KO amigo.

    E se realmente esta conversa aconteceu e tu e a tua sugestão forem reais, vou com toda a certeza, caso eu exista, continuar a ler Tolle, caso ele tenha escrito alguma coisa...

    Thanks for the sweet dreams! I really need them!!!

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