É o termo usado para definir um dos vícios e erros mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
Um exemplo clássico:
- Subir para cima e descer para baixo.
Mas há outros:
- Acabamento final
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- certeza absoluta
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- todos foram unânimes
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- a seu critério pessoal
- eu pessoalmente
Sabia que:
Popularmente se diz:
Esse menino parece que tem bicho carpinteiro.
mas o correcto é:
Esse menino parece que tem bicho no corpo inteiro.
ou
Cor de burro quando foge.
o correcto é:
Corro de burro quando foge!
ou
Quem tem boca vai a Roma.
o correcto é:
Quem tem boca vaia Roma.
ou
Quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa, popularmente diz:
Cuspido e escarrado.
o correcto é:
Esculpido e encarnado.
ou
Quem não tem cão caça com gato.
o correcto é:
Quem não tem cão, caça como gato.
(ou seja, sozinho!)
Prof Pasquale Neto
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