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quarta-feira, dezembro 22, 2010

Ando para contar esta desde Outubro:


   Em Sagres, resolvi desfrutar de um belo solinho que se fazia sentir, comendo umas belas romãs na varanda. Como é um fruto da minha infância, resolvi recordar o sabor, mas não tinha recordação da sujeira que causava. Primeiro, só para a abrir, esguicharam, logo, lindinhos

 

pingos rosa para a Tshirt branca (com letras pretas a dizer Las Vegas) que eu adoro e que acabara de estrear, em todos os sentidos. Achava eu que já tinha feito estrago suficiente antes de começar a comê-la, quando o pior aconteceu ao resolver comê-la como se fosse uma

  maçãzinha.

       A minha Tshirt tinha acabado de antecipar a época natalícia.

       E imaginei, ainda, as pessoas que passavam dizer:

   Sarampo sarampelo, sete vezes vem ao pêlo, não é verdade?

   Com um enorme receio de perder a minha tão amada Tshirt, outrora branquinha, saí de sopetão e dirigi-me ao mercado mais próximo. Ora, como Sagres em Outubro (só?) está às moscas, tive o privilégio de ter a senhora da caixa só para mim que amavelmente se disponibilizou para me dar uma aula de lavagem de roupa suja de romã.


   - A senhora vai levar esta barra de sabão azul e branco e vai pôr uma quantidade suficiente em todas as nódoas de forma a tapá-las e vai deixar a sua tshirtezinha ao Sol!


    Assim fiz. A Tshirt passou de branca sarampo, a sarampo azul!


    Ora, como é preciso acreditar, não tardou nada que após o sabão retirado a Tshirt voltasse às origens, embora ainda em Sagres.


     Satisfeita, parti com a minha Tshirt duplamente nova.


     Mais tarde, comprei um xarope de

  

    Cranberry e pu-lo na mala junto do restante conteúdo. O xarope, de entre todos os artigos que se encontravam no trolley, escolheu a minha querida Tshirt made in Nevada para declarar a sua paixão,  ensopando-a de rosa/grená.


     Definitivamente aquela Tshirt
  não pode ser branca!




    Será que durante a compra, terei hesitado entre o branco, o rosa romã e o grená cranberry ou terei comprado uma Tshirt arco-íris com tantas cores quantas o sarampo vem ao pêlo?


    Agora, estou à espera que uma lavandaria faça um milagre quanto mais não seja para ver qual é a cor que

se segue... 

quinta-feira, dezembro 09, 2010

quarta-feira, dezembro 08, 2010

   Quando foi descoberto que Rock Hudson era vítima da SIDA, as companhias aéreas recusaram-se a levá-lo de Paris para Los Angeles junto de outros passageiros. O próprio actor viu-se obrigado a fretar um avião da Air France e pagar centenas de dólares do seu próprio bolso para poder fazer este trajecto  totalmente sozinho.
    

      Vi um documentário, agora, sobre a vida monástica e não deixa de ser curioso, o sorriso que emana das irmãs que fazem parte daquele convento, inclusive das mais velhas que já têm 70 anos de vida de clausura.

     Irmãs que outrora tiveram as mais diversas profissões, desde arqueólogas a professoras e que a uma dada altura decidiram cortar com tudo ( família, namorados, cartão de crédito, entre outros), para irem ao encontro de Deus, de uma felicidade outra que nunca descobriram na vida material...

      À pergunta:

      - E não estão arrependidas?

     Respondem:

     - Estamos casadas com o Criador do Mundo. O que é que pode haver de melhor?

     E quando entrevistaram as mais idosas (entre 80 e 90 anos), perguntaram-lhes:

     Como é vivida esta etapa final da vida? Estão preparadas?

      Entre sorrisos plenos (parece-me claro que esta alegria no meio de tanta

 

   clausura, silêncio e privação venha de uma outra dimensão), responderam:

    - Parece-me que 70 anos de vida monástica é um tempo considerável. Encontramo-nos agora na rampa de lançamento para o céu, prontas a descolar para ver o Senhor. Já esperámos muito tempo e queremos encontrar-nos com Ele como qualquer outra pessoa que gosta de se encontrar com quem mais Ama.

terça-feira, dezembro 07, 2010

   O pensador compulsivo, ou seja, praticamente cada um de nós, vive num estado de aparente divisão, num mundo complexo onde fusionam perpetuamente problemas e conflitos, um mundo que reflecte incessantemente a fragmentação da mente. Em contrapartida, a iluminação é um estado de plenitude, a unidade com o todo = a PAZ. É um estado de unidade com a vida sob a sua forma manifesta: o mundo, e a vida sob a sua forma não manifesta: o eu. É um estado de unidade com o SER. A iluminação é, não só, o fim do sofrimento e do perpétuo conflito connosco ou com o mundo exterior, mas também o fim da insuportável escravidão, aquela do pensamento incessante. É uma inacreditável libertação!
  Quando cada um se identifica com a sua própria mente cria um ecrã opaco de conceitos, rótulos, imagens, palavras, julgamentos e definições que impedem toda e qualquer relação verdadeira. Este ecrã interpôe-se entre si e você próprio, entre si e o seu próximo, entre si e a natureza, entre si e o divino. É este ecrã de pensamentos que traz a sensação de divisão, a ilusão de que há um "você" e um outro totalmente separado de si. Esquece-se dum facto essencial: atrás do plano das aparências físicas e da diversidade das formas, "você" é apenas só um com tudo aquilo que existe. E quando digo que se esquece, quero dizer que até pode crer que esta realidade seja verdadeira, mas não a pode apreender como tal. A crença pode certamente reconfortá-lo, mas só a experiência poderá libertá-lo.

TOLLE


             Adeus Virgílio
                (93 anos)

                  (era meu vizinho)
     Julian Assange, um australiano de 39 anos e o fundador do Wikileaks é o novo inimigo público número1, quase destronando Ben Laden.

    No seu site ele destila todas as fugas de informação TOP SECRET.

    WiKiLeaKs.org deixou, desde a noite passada, de estar acessível.

segunda-feira, dezembro 06, 2010

     

  (?)  Quem não conhece aquelas pessoas que falam, falam, falam e depois de terem falado incessantemente,
 assim que nós temos oportunidade de tentar iniciar a

  mínima fala, dizem:

    - Olha, não posso estar aqui mais tempo!
  
        ou

     Olham para o relógio, pois o tempo foi esgotado pelo tempo que falaram.

   
                 Continuo, ainda, hoje a questionar-me sobre qual será a razão pela qual toda esta gente não se aperceba que quando as pessoas estão juntas, salvo casos excepcionais, devem partilhar ideias, dialogando saudavelmente e não, injectá-las de egoísmo cujo único antídoto

é a fuga.

     O egoísmo cega, essa é que é essa!

     Há alguém que não conheça?

sábado, dezembro 04, 2010

A minha avó faria hoje 99 anos!


Foi das pessoas que mais gostei na vida.



    Parabéns Loló! 
  
       

        Perguntam-me como é que consigo consagrar duas horas por dia do meu tempo à meditação. Acontece que quanto mais medito, mais tempo tenho.

Oscar Lalo

terça-feira, novembro 30, 2010

Neva a potes!!!

 
 . (bolinha vermelha)

Conheceremos nós, de facto, as pessoas com quem vivemos?

  

     Vi no fim-de-semana um documentário sobre uma história inacreditável. Normalmente não falo sobre estes assuntos, mas dá que pensar quando julgamos conhecer os outros.

    Começo por contar a história como o realizador decidiu, mas obviamente de forma sucinta...

    Um médico conceituado a trabalhar como investigador para OMS, casado com uma prima afastada formada em enfermagem e pai de dois filhos, foi o único sobrevivente de um incêndio que devastou a sua moradia em França. Na altura, os bombeiros constataram a morte das duas crianças e a da sua mulher sem suspeitas de maior, uma vez que os corpos estavam parcialmente queimados.. Repararam que a senhora tinha o crânio fracturado e atribuíram o sucedido ao desmoronamento de parte da casa. Entretanto, havia que avisar os pais do médico. Do interior da casa ninguém respondia. Arrombaram a porta, e para grande espanto da polícia, os dois jaziam mortos. Tinham sido abatidos a tiro. Eles e o Labrador da família. Decidiram, então, verificar os corpos das vítimas do incêndio e constataram que à excepção da mulher, as crianças também tinham sido mortas a tiro. Entretanto o médico em quem toda a família e amigos depositara toda a confiança, encontrava-se em coma. Eram necessárias respostas que no momento não podiam ser dadas. A polícia continuou as investigações e fez uma série de telefonemas. Descobriu, então, que o conceituado médico nunca tinha passado do segundo ano de medicina e que nunca tinha sido, por isso,  investigador nem trabalhado para a OMS. Antes de passar a ser um assassino era sobretudo um mitómano. Como conseguia então este conceituado médico levar uma vida desafogada? Simples! Ninguém ousava pôr em questão tão prestigiado médico que privava com os maiores especialistas da profissão e com a classe política! Não houve familiar dele nem amigo que não revertesse elevadas somas de dinheiro para ele depositar na Suiça. Foi com este dinheiro que viveu durante 20 anos! As complicações começaram a surgir alguns anos antes quando pela primeira vez o sogro resolve pedir contas...Os acontecimentos recentes vão desencadear uma descoberta no mínimo suspeita. Durante a construção de uma casa, o sogro cai e morre. Na altura, a única pessoa que estava junto dele era o protagonista da história. Após as mortes mais recentes, tentou-se reabrir o processo da morte do sogro, mas a juíza deu o dossier como encerrado ( franchement!!!). Outra das pessoas a querer reaver o seu dinheiro foi uma amiga. Ele foi ganhando tempo  dizendo-lhe que há regras específicas para o levantamento de determinados depósitos e que só poderá fazê-lo mais tarde. Aproveitando o facto de ter conhcimento de que o filho da sua amiga sofria de uma determinada deficiência, convenceu-a que um político a poderia ajudar e marcou um jantar para se conversar sobre isso e,ainda, para lhe entregar o dinheiro. Interessada, ela acreditou e encontraram-se. A caminho, ele sai do carro e tenta matá-la. Ela vai dizer uma frase que lhe salva a vida: - Pensa nos meus filhos! Não esquecer que o impacto desta frase se deveu, sobretudo, ao facto dele, entretanto, já ter matado todos os seus, como mais à frente veremos...

     Há um cenário típico descrito pelos psiquiatras: quando as pessoas são mortas pelas costas é porque se trata de alguém próximo que não quer cruzar-se com o seu olhar.

     E foi isso que aconteceu. Enquanto os filhos viam os bonecos animados, o falso médico dirigiu-se ao quarto da sua mulher e com o rolo da massa, desfez-lhe o crânio. Lavou a arma do crime. Desceu e disse à filha para subir e para se deitar. Disse-lhe para tapar a cara com a almofada que se tratava de um jogo e atirou três tiros certeiro num pulmão. Morte instantânea! Desceu, enquanto o filho via a TV. Pediu-lhe para subir e a cena repetiu-se: disparou mais uma vez com precisão. Morte instantânea! Desce e fica a fazer zapping pelos canais. Sai e vai jantar com os pais. Após uma refastelada refeição, pede para o pai subir ao andar superior, pois há um problema com a chauffage. O pai sobe e é morto pelas costas. Desce e diz à mãe a mesma coisa. A mãe sobe e é morta pelas costas. Limpa a arma e coloca-a no sítio. É, exactamente, depois de todos estes crimes consumados que ele se encontra com a tal amiga que escapou.
  Volta a sua casa e rega os corpos dos filhos e da mulher com gasolina e ateia fogo. Quando os bombeiros chegam vêem apenas uma silhueta a tentar salvar-se perto de uma janela. Era ele.

    Em resumo, ouvidos os psiquiatras e juízes, este homem toda a vida se viu obrigadao a mentir para não decepcionar os outros, daí dizer que para se encontrar a si próprio precisava de os matar a todos!

   Sempre com grande frieza quando lhe perguntavam como se sentia, respondia:

   - Agora, sou eu!

   Dois episódios curiosos durante o processo no tribunal:

  Embora nunca colaborasse muito em relação a determinados pormenores (dizendo que não se recordava por estar sob medicação) quando uma testemunha, a empregada da tabacaria disse que ele tinha comprado os jornais: La Libération e L'Équipe na noite do crime, ele respondeu:

   - Nunca compro L'Équipe!
( é perfeitamente normal que nos lembremos daquilo que não lemos, digo eu).

   E perante tanta frieza, à pergunta:

   - Fale-nos do seu cão.

   Ele soluça que nem um perdido!

   Não esquecer que este homem lia imenso sobre tudo o que se relacionava com a medicina ( não passou para o terceiro ano porque não acordou a tempo de fazer um exame...e as mentiras começaram a partir daí), ora devido a isso, ele era perfeitamente capaz de enfrentar os verdadeiros colegas de profissão, ao ponto de, um dia, num jantar, um verdadeiro especialista em cardiologista, após uma longa conversa tida com o mitómano sobre as mais recentes descobertas no âmbito da medicina e, nomeadamente, no que à cardiologia dizia respeito, disse:

   - Ao pé destas pessoas, nós sentimo-nos pequenos! 


  Provocatoriamente pergunto:

 

  - Conhece a(s) pessoa(s) com quem vive?

segunda-feira, novembro 29, 2010

  

           O próprio Eckhart Tolle diz que nunca é demais retermo-nos na repetição do que ele diz para melhor assimilarmos a essência do que é dito.
           Não parar de pensar é uma aflição insuportável. Esse barulho mental incessante impede que encontremos esse reino de calma interior que é indissociável do SER. Esse barulho cria igualmente um falso eu erigido pelo ego que projecta uma sombra de medo e de sofrimento em relação a tudo.

           O filósofo francês Descartes acreditou ter descoberto a verdade quando fez a sua célebre declaração:

        - Eu penso, logo existo.

        De facto, ele acabara de formular o maior dos erros - aquele de assimilar o pensamento ao SER e a identidade ao pensamento.



in Le Pouvoir du Moment Présent

domingo, novembro 28, 2010



As vidas diferentes que podemos viver consoante as pessoas que se cruzam connosco...

sábado, novembro 27, 2010

Amy Winehouse - Will You Still Love Me Tomorrow

  O Ser constitui a essência invisível e indestrutível mais profunda. Quando você está presente, quando a sua atenção está totalmente e intensamente no presente, é desta forma que pode sentir o SER, mas nunca o poderá compreender mentalmente.Encontrar esta presença do ser e manter-se neste estado de "sensação de realização", é isso a iluminação.

Eckhart Tolle

quinta-feira, novembro 25, 2010

  Há realmente dias muito estranhos e nunca ninguém pode dizer que está bem...

No espaço de duas horas, fui vítima do seguinte:

   Num restaurante, consideravelmente cheio, como estou sempre atenta, vi chegar um homem suspeito. Nunca o perdi de vista, embora tenha sido totalmente discreta. O homem passa por uma série de pessoas, contorna mesas e chega ao meu lugar que era o mais inacessível e faz um discurso sobre "a miséria" olhando unicamente para mim. E sai.

Depois, a caminho de casa, entrei no autocarro e sinto alguém que me pressiona. Vejo uma mulher que me olha e diz:

- C'est à cause de Doris Leuthard? Vous pouvez lui dire que j'ai pas changé.

 E toca de me dar umas palmadas bem fortes num braço que graças a Deus estava bem enchouriçado quase preparado para treinar cães polícia.

 Limitei-me a olhar para ela esperançada que as palmadas não se generalizassem...

 Teria sido muito aborrecido ter que reagir.

 Gostava muito de saber que significado tudo isto tem, já que me acontece com considerável frequência.


  Mais uma vez, Deus estava ao meu lado e respondeu por mim.
        Aqueles que ainda não encontraram a verdadeira riqueza, ou seja, a alegria radiosa do SER e a paz profunda e inabalável que a acompanha, não passam de mendigos, mesmo que sejam muito ricos no plano material. Viram-se para o exterior para recolher umas quantas migalhas de prazer e de satisfação para se sentirem  amados e seguros, quando afinal o que os habita é um tesouro que não só substitui tudo o resto como é, acima de tudo, infinitamente mais grandioso do que qualquer outra coisa que o mundo lhe possa oferecer.
    O termo iluminação evoca a ideia de um preenchimento sobrehumano e o ego gosta de se manter lá. Mas a iluminação é tão simplesmente o seu estado natural, a sensação de sermos apenas UM com o SER. É um estado de fusão com uma qualquer coisa desmesurada e indestructível. Qualquer coisa que, quase paradoxalmente, é essencialmente você, mas bastante mais vasto do que você. A iluminação é encontrar a sua verdadeira natureza para além de qualquer nome e forma. A incapacidade para sentir esta fusão, faz nascer a ilusão de divisão, a divisão consigo próprio e com o mundo envolvente. É por isso que se sente, conscientemente ou não, como um fragmento isolado. O medo aparece e o conflito torna-se a norma quer  interior quer no exteriormente.

 Gautma Bouddha  diz que a iluminação é o fim do sofrimento.

 Mas o que resta quando não há mais sofrimento?

 O silêncio de Bouddha subentende que cabe a si descobri-lo.

 

Eckhart Tolle

quarta-feira, novembro 24, 2010

Queen - A Winter's Tale



Faz hoje 19 anos que morreu Fred Mercury! Foi em 1991: impressionante!!!

Observe-se Montreux - a eleita para a sua despedida...

Am I dreaming? It's blissed!!!
     Eu falo da profunda transformação da consciência humana não como uma possibilidade num futuro longínquo, mas como qualquer coisa disponível desde este instante, pouco importando o que cada um de nós é e onde se encontra. Mostrar-lhe-ei como se libertar da escravidão da mente e como aceder à iluminação...e como mantê-la no quotidiano. Dirigo-me sobretudo ao sábio que existe atrás do pensador, ao eu profundo que reconhece imediatamente a verdade espiritual e vibra com ela. Quando há qualquer coisa que nos diz:

- Sim, eu sei que isto é verdade!



Eckhart Tolle


       As voltas que a vida pode dar...

      Um japonês que um dia disse ao filho para emigrar para os EUA ao encontro do sonho americano viu-o morrer no Worl Trade Center. Culpabilizando-se pelo sucedido, resolveu ir ao Afeganistão  encontrar-se com Ben Laden. Embora nunca se tivessem encontrado, o japonês apaixonou-se pelo Afeganistão e pretende levar para o Japão os jovens inteligentes que odeiam a América, pois considera que são estes os Ben Laden de amanhã. Acredita que se eles estudarem, o ódio extinguir-se-á. Embora a educação não seja uma prioridade num país onde há fome e os cuidados de saúde escasseiam, o japonês tem conseguido atrair a atenção, sendo já conhecido como o mágico de Kabul. A sua magia faz sorrir e brilhar os olhos de muitos.

 Trouxe do seu país várias "cerisier du Japon" e plantou-as em Kabul.


        Tudo em nome do filho. 

terça-feira, novembro 23, 2010

       A primeira vez que observei os moradores dos prédios irem lavar a roupa à cave onde se encontravam uma ou várias máquinas de lavar foi em 1993, em Salzburg. O usual era ver-se cada pessoa com a sua própria máquina de lavar. Ora, hoje em dia encontro-me nessa situação, aquela de ter que ir à cave. Cada morador tem direito a um dia para a roupa ( lavar e secar) e a chave da lavandaria vai passando de caixa de correio em caixa do correio.
       Continuo sem perceber porque é que continua a haver gente que acha que a vida dos outros é diferente da deles no que as estas coisas comezinhas diz respeito e lidam com a chave como se fossem detentores da mesma. Pior que isso é quando se tiram ilacções da semana anterior, como por exemplo, considerar que se a pessoa começou a lavar a roupa às 13h, isso significa que nunca a irá lavar entre as 08h00 e as 13h00, como se cada um não pudesse gerir as 24horas como bem entendesse.

       Quem não reconheça estes especímenes, atire a primeira pedra!

       Ora, as regras são bem claras: a chave fica disponível a partir das 08h00 do próprio dia até às 08h00 do dia seguinte, ou seja, precisamente 24horas.

        Hoje, desço às 12h30 para fazer a minha roupinha com um saco cheio, o pó e as moedinhas que fazem andar a máquina quando na caixa do correio encontro em vez da chave, um bilhete:

        RamRamRam, hoje, entrego-lhe a chave às 12h, por favor bata-me à porta, RamRamRam.

        Adoptei uma atitude Zen, daquelas que nos transformam naquilo que, na altura, não queremos ser, mas que na prática (depois de tudo se haver medido em centésimos de segundo) é aquela que contribui para que não percamos nem o dobro do tempo nem o dobro da energia, em suma aquela que, no momento, é a mais indicada utilizar.

        Voltei a subir e toquei uma vez à campainha: quanto baste!

        A senhora abre a porta de casa e desce. De seguida, abre a porta da lavandaria, tira a roupa dela que ainda se encontrava nas máquinas e, apesar de tudo o que acabara de se passar, e de me ver com UM SACO DE ROUPA ENORME e com o PÓ NUMA CAIXA TRANSPARENTE na mão em frente à porta preparada para entrar, esta resolve fechar a porta à chave e entregar-me a chave em mão como se me tivesse encontrado algures distante dali...

       Ainda Zen, respondi-lhe UMA EVIDÊNCIA:

      - Vou fazer a máquina agora.

      Resposta da senhora:

     - Ah, vai...?

   
Na Rússia, um título nacional vale entre 30 a 50 euros - disse uma nadadora russa.

Assumo plenamente o anacronismo que se segue:

segunda-feira, novembro 22, 2010

      Eu chamo a atenção para aquilo que é falso em si. Este reconhecimento é indispensável, pois enquanto não conseguir reconhecer o falso eu como não sendo você próprio, não pode haver uma transformação durável e estará sempre condenado a voltar a essa ilusão e a encontrar o sofrimento de uma forma ou de outra.. Ao longo deste livro, vou fazê-lo ver como não deve tornar aquilo que é falso em si no seu num eu e consequentemente num problema, pois é desta forma que falso eu se perpetua.

Echkart Tolle

CocoRosie - Beautiful boyz

sexta-feira, novembro 19, 2010

Renato Carosone - Tu Vu Fa L' Americano

 "O passado não me é de grande utilidade e raramente penso nele"- escreve Eckhart Tolle para explicar que até aos 30 anos viveu num estado de contínua ansiedade e depressão. Hoje, tem a impressão de falar de uma vida passada ou da vida de uma qualquer outra pessoa. Numa noite acordou com uma sensação de terror absoluto. O que mais o repugnava era a sua própria existência. Para quê continuar a viver tão miserável fardo? Para quê prosseguir essa luta? Sentia um profundo desejo de aniquilação, um profundo desejo de deixar de existir...

 E ao dizer:

- "Eu não posso mais viver comigo próprio" - concluiu que se tratava de um pensamento estranho e questionou-se:

 - Eu sou apenas um ou dois? Se não consigo viver comigo, é porque certamente há dois eus. O "je" e o "moi" com o qual o "je" não consegue viver. Se calhar apenas um é real - pensou ele.

"Um dia, senti-me  aspirado pelo vazio e um medo intenso fez todo o meu corpo tremer. Deixei-me cair nesse vazio e não me lembro do que se passou a seguir..."

 Eckhart calcula que a intensa opressão causada pelo sofrimento forçou a sua consciência a separar-se do "moi" infeliz, imerso num medo profundo que afinal não passava de uma ficção. O falso "moi" desapareceu como desaparece o ar de um balão quando largamos a sua abertura após o havermos enchido. E o que ficou foi a verdadeira natureza, o eterno "eu sou", a consciência no seu estado virgem.

E as pessoas todas disseram-lhe:

- Queremos atingir esse mesmo estado. Pode dizer-nos como fazer?

E Eckhart respondeu-lhes:

- Mas todos estão já nesse estado! Não o sentem porque a mente faz muito barulho...



 In Le Pouvoir du Moment Présent
Le plus grand des gourous: La vie!

 



Eckhart Tolle

Mr. Sandman - The Chordettes

Agradecimentos a MR KOTA e à menina Figueirinha

quinta-feira, novembro 18, 2010



           Como umas letras num monte podem chamar tanta gente...não deixando, contudo, de ser emocionante!!!

sábado, novembro 13, 2010

 Temos de nos

  tornar  na mudança

  que

 queremos

 

 ver.

(Gandhi)
 Aung San Suu Kyi: LIVRE!!!
Como estabelecer ligação com o SER...?

 

      O SER constitui a essência invisível e indestrutível mais profunda. Por outras palavras, o ser é-nos acessível de imediato e representa o nosso eu mais profundo, a nossa verdadeira natureza. Mas não vale  a pena tentar compreendê-lo com a mente, pelo contrário, apercebemo-nos dele quando a mente se cala. É quando a nossa atenção se encontra totalmente e intensamente no momento presente que o podemos sentir. Mas mentalmente nunca o poderemos compreender. Encontrar esta presença do Ser e mantê-lo neste estado de " sensação de realização", é isso a iluminação.

In Le Pouvoir du moment present

              (Eckart Tolle)

quinta-feira, novembro 11, 2010

     
        É possível viver sem sofrimento, sem anxiedade e sem nevrose. Mas para conseguir esse estado de iluminação temos que compreender que somos nós mesmos os criadores do nosso próprio sofrimento.. Que é a nossa mente e não os outros que está na origem dos nossos problemas.

         É a nossa mente com o os seus pensamentos (quase contínuos)
  que se preocupa com o passado e que se inquieta com o futuro.

           E nós cometemos o grave erro de nos identificarmos com ela, pensando que nós somos a nossa mente - que ela nos representa, quando afinal,


 nós somos, de facto, seres bem mais Grandiosos.

Eckhart Tolle in  Le Pouvoir du Moment Présent