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terça-feira, janeiro 08, 2013

“A Revelação de Wagner”, uma conferência na Culturgest

“Se alguém não ouviu Wagner em Bayreuth, então essa pessoa não ouviu nada! Leve muitos lenços porque vai chorar imenso. Leve também um calmante, porque se vai exaltar até ao delírio.

 - diz sobre Wagner, Gabriel Fauré, também compositor.

Wilhelm Richard Wagner o controverso compositor, maestro, intelectual, activista político e representante do neo-romantismo alemão, será objecto de uma conferência que terá lugar na Culturgest pelas 18:30 dos dias 08, 15, 22 e 29 de Janeiro, da responsabilidade de Eugénio Harrington Sena, um dos sócios fundadores do Círculo Richard Wagner Portugal.

O seu posicionamento político deu-lhe alguns amargos de boca obrigando mesmo a um afastamento do país.
Mas Wagner tinha um sonho: acreditava na criação de uma música nacional que, baseada nos mitos de origem do povo alemão e na criação da identidade colectiva, fosse capaz de educar e formar um novo homem, uma nova sociedade.
Declaradamente anti-semita talvez por isso tenha sido o compositor favorito de Hitler.

Mas a música e a rebeldia foram sempre uma constante na sua vida. Entre Paris, Londres e a Alemanha foi criando a sua música, magnífica sem dúvida e vivendo os seus amores, tão perturbantes e conturbados quanto o seu pensamento.
Wagner também escreveu e dissertou sobre quase todas as questões inerentes ao Homem, como política, religião, arte, filosofia e é essa sua capacidade verdadeiramente espantosa que o tornam um dos génios mais singulares dos últimos tempos.
São estas “nuances” da vida e capacidade criadora de Wagner que serão analisadas em “A Revelação de Wagner” que tem início pelas 18:30 de 08 de Janeiro no Pequeno Auditório da Culturgest em Lisboa.

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